Você soltou minhas mãos, me deixando cair no chão.
Você me deixou e seguiu em frente, sem olhar para trás. Naquele dia senti a minha vida vazia,mas que tola eu era,que não via a nova vida que ali nascia.
Olhei em torno e percebi que nada existia além daquilo que a minha imaginação reproduzia.
Meu pobre coração nem se quer suspeitou que aquele mundo em construção, era apenas uma impressão.
Aceitei a real realidade e me arrastei pelo chão junto com a minha solidão, implorando o meu próprio perdão.
Levantei-me, e um silencio invadiu a minha mente.Um silencio apavorado de um coração frustrado.Um silencio de torturas e gritos de maldições .Um silencio de fraturas.
O tempo passou e eu fui destinada a ser recuperada.
Numa tarde mansa,lembrei do que eu havia esquecido.Pois eu já tinha construído,um mundo solido com emoções racionais.
Um dia enquanto escrevia,percebi que todos me ouviam:Pois enquanto eu lia todos escutavam o que eu dizia.Por isso eu pude ver, que enquanto você lia esta poesia,você sorria.
Autora:Vilmara Figueira.
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